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O que fazer quando envelhecer assusta?

  • Foto do escritor: Alessandra Silveira Andrade
    Alessandra Silveira Andrade
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura

Envelhecer é um processo que começa desde o primeiro dia em que nascemos, mas, por alguma razão, só percebemos isso quando os cabelos mudam de cor, quando a pele desenha suas histórias em rugas ou quando o espelho já não devolve aquela imagem que um dia foi tão familiar.


E aí vem o susto: “Mas eu ainda me sinto a mesma por dentro...”

Sim. Porque a idade chega no corpo, mas a alma continua querendo viver, rir, amar, aprender, se apaixonar por novas manhãs.

Mas por que envelhecer pode ser tão difícil?

Porque muitas vezes a gente luta contra aquilo que não pode controlar. Porque aprendemos que envelhecer é “perder”, quando na verdade também é ganhar: ganhar liberdade para ser quem se é, ganhar um olhar mais generoso para a vida, ganhar histórias para contar.


O medo do envelhecimento costuma vir acompanhado de pensamentos rígidos, como “não sirvo mais”, “não sou mais importante”, “não tenho mais utilidade”. Mas será mesmo?

Ou será que a gente só aprendeu a valorizar demais a juventude e esquecer o valor da experiência?


Você não precisa acreditar em tudo o que pensa.

Não precisa vestir as roupas que esses pensamentos tentam te dar. Pode escolher outra roupa, outro olhar, outro caminho. Pode acolher o medo, mas também pode caminhar junto com ele — não contra ele.


A vida nunca é só uma fase. Ela é um constante nascer e renascer.

E se a velhice chegar, que chegue com a coragem de quem já viveu muito e ainda quer viver mais.


Que tal experimentar olhar para o seu caminho com mais gentileza?

Em vez de se perguntar “o que eu perdi?”, tente perguntar: “o que ainda posso viver?”


O tempo pode deixar marcas, mas também pode ensinar leveza.


E talvez a beleza mais bonita seja essa: não a beleza de quem nunca mudou, mas a de quem escolheu continuar.


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