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Resgatando a autenticidade

  • Foto do escritor: Alessandra Silveira Andrade
    Alessandra Silveira Andrade
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura

Com o tempo, a vida vai nos empilhando responsabilidades, expectativas, rótulos. Sem perceber, começamos a caber em moldes que não escolhemos, mas que fomos aprendendo a ocupar para sermos aceitos, amados, reconhecidos.


Às vezes, o cansaço que sentimos não vem apenas das tarefas do dia ou das pressões externas, mas do esforço constante de manter uma versão de nós mesmos que se afastou demais de quem realmente somos.


Resgatar a autenticidade não é sobre fazer o que se quer a qualquer custo ou abandonar todos os papéis da vida adulta. É, antes de tudo, um exercício de escuta. Escutar as próprias necessidades, vontades, valores. Perceber quais escolhas estão sendo feitas por medo ou por dever, e quais nascem de um lugar mais verdadeiro — aquele lugar onde a gente se sente inteiro.


Ser autêntico exige coragem. Às vezes, é olhar para o espelho e reconhecer que estamos cansados de agradar, de corresponder, de nos podar. Outras vezes, é reconhecer que nem sabemos mais ao certo quem somos — e tudo bem. A autenticidade também se redescobre aos poucos, com paciência e curiosidade.


Talvez você esteja nesse processo. Talvez esteja desconfiando que a vida tem que fazer mais sentido do que apenas dar conta. E essa desconfiança já é um bom sinal. Ela pode ser o começo de uma reconexão com aquilo que, lá no fundo, sempre foi seu.


Permita-se ser um pouco mais você, mesmo que aos poucos. O mundo já tem gente demais tentando ser o que não é. Sua verdade pode ser justamente o que falta — para você, e para os outros também.


Alessandra Andrade | Psicóloga Clínica | CRP 12/27539

Tel.: 48 99648-2612


Escuta & Autenticidade
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